quarta-feira, 9 de março de 2011


É tão estranho saber o que é o amor. É tão... confuso.
Quem pode explicar com segurança e exatidão, se tudo que sabemos sobre amor, é baseado em nossas próprias experiências felizes e desastrosas.
Quem pode dizer qual o caminho seguir, se pessoas nunca são iguais. Se dizem para nós que ninguém é insubstituível e ao mesmo tempo, que cada um é único.
Por que a vida deu o dom de segurança para alguns. Deu a beleza. Beleza interna ou externa. O que importa pra você?
Onde se encaixa a lei da atração?
Existe realmente alguém ai no mundo reservado para cada um de nós?
Quanto precisamos sofrer para esquecer alguém?
É possível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo? O que é traição?
Quantas lágrimas são necessárias para se dar um simples sorriso?
É impossível ser feliz sozinho?
Onde procurar o grande amor? Deve-se procurar?
Quais são as regras desse jogo?
Onde? Quando? Por que?
Quem me forçou a ser obrigado a viver isso? ... a busca do porquê existe o amor.
Uma busca pior do que a 'de onde' viemos. Uma busca pior daquela "pra onde" vamos?
Afinal o que é o amor...

Quem inventou o amor? Me explica por favor...

Indico pra hoje...

5 videoclipes pra hoje. Meu humor do dia pede...

01. HOLD IT AGAINST ME - Britney Spears

Muita gente já viu e não posso deixar de indiciar. Além da música ser excelente e mostrar a Britney dos anos 90 a qual todos (ou não) estávamos com saudades, o videoclipe traz uma mensagem super bacana. Poderia ter feito melhor... é... poderia. A sensação é que 'bombou' por ser "de quem é" e não por ser "o que é". Mas não sou julgador nem crítico. O ficadica da Britney foi entendido por mim e torço pra que daqui pra frente venham mais vídeos bacanas como esse:



02. BORN THIS WAY - Lady Gaga

O videoclipe e a música foram um dos mais aguardados. Ok. Estou puxando saco porque sou fã mesmo. A música já foi comparada com Madonna e todas as infinidades que qualquer coisa 'pop' está sujeita. Fora essa discussão, posso dizer que adorei a música e principalmente a letra dela. Clipe... Nosense, simbologia total e dá "medinho" ... eu pelo menos fiquei com aquela sensação de filme de terror que passava no SBT, à tarde quando eu era criança... enfim. Estilo Gaga de ser...



03. FIREWORK - Katy Perry

Uma das minhas músicas preferidas. A letra consegue erguer e nos dar aquele sorriso que muitas vezes algumas pessoas ou situações nos tiram. E o clipe mostra exatamente isso. Acho genial...



04. CAN'T SPEAK FRENCH - Girls Aloud

Esse vou indicar... até porque me tornei muito fã do grupo. As meninas, que não são conhecidas por aqui... "bombam" no Reino Unido. Na terra da Rainha, ou mesmo em boa parte da Europa, tem seus singles tocados em quase todas as baladas. A história do grupo... estou com preguiça... então joga no Pai Google. Prometo que você vai curtir. Pena que as garotas estão já há 2 anos sem gravar e com fortes rumores sobre "separação"... Sobre o videoclipe... gosto pela cor e pela sensualidade que toda Girlband deveria ter... A música não é minha preferida.. mas o clipe... arrasa...



05. LISTEN - Alexandra Burke and Beyoncé

A música original é da Beyoncé. Mas ficou muito boa nesse dueto entre ela e a, na época, candidata do programa X-Factor... Alexandra Burke. Pra quem não sabe, X-Factor é um programa de calouros no Reino Unido. Uma espécie de "Ídolos", com a pequena diferença de que lá funciona e os vencedores realmente são lançados ao estrelato. Um exemplo é Leona Lewis que saiu desse mesmo programa. Enfim... pra quem curte aquele "vozeirão" de Divas... segue... não é a toa que a Alexandra Burke... venceu a competição...



terça-feira, 26 de outubro de 2010

Voltando...

Foi um ano de afastamento de quem eu era.
Um ano de muitas transformações.
Muitas mudanças. Hoje não sou. Hoje eu sou.

Voltei porque lembrei que faltava uma coisa em minha alma.
Escrever... Sim. Isso me faz bem.

E hoje estou aqui. Um ano mais velho. Um ano mais experiente. Um ano mais decepcionado. Um ano mais vivido.

Estou aqui.
Vivo... e de volta!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O 'Era Uma Vez' moderno e a lógica dos relacionamentos



Em um reino muito distante. Uma princesa. Um príncipe. Um cavalo branco. Uma bruxa. Um sapo. Francamente, como engolimos tantos contos iguais?
O pior é saber que esses contos iguais são as nossas histórias reais. Sim, vivemos contos de fadas, não como os que assistiamos em VHS ou o que nossa mãe contava, mas um pouco, aliás, muito mais modernos. Na verdade mudou muita coisa mesmo. A começar do nome. Não podem mais ser chamados de contos de fadas. A menos que as fadas possam ser chamadas amor. Romantico? Não.., Quem disse que o amor é tão bom assim? Vou melhorar, contos de relacionamentos.
O reino distante hoje é distante mesmo, mas nem sempre se relaciona com um espaço terreno. Hoje o reino distante pode ser classificado como trabalho, estudos e todas as obrigações que nos mantem ocupados a ponto de não termos "tempo" nem para nós mesmos.
Os cavalos foram substituídos. Não só por metrô, ônibus e carros. Hoje eles tem o nome de MSN, orkut, torpedos e ligações telefonicas. Esse ultimo está ficando cada vez mais caro e em breve será descartado dos nossos contos.
O principe e o sapo vivem no mesmo corpo e trocam de uma hora para outra, sem que você possa enxergar. A princesa e a bruxa também.
O principe, enfrenta dragoes como ex-namorados, "amigos" da princesa, falta de dinheiro, falta de carro, falta de tempo, dentre outras. Além de ter que resistir a tentação da princesa do reino vizinho, geralmente, inimiga mortal da princesa do seu reino. E após enfrentar todas essa batalhas, deixa de ser o favorito da princesa. O lobo mau é mais cobiçado, como diriam: Ouve melhor, enxerga melhor e ainda te come. Romantismo? Só se exige quando se é solteiro. O principe tem que ter pegada, carro do ano, dinheiro pra bancar, barriga de tanquinho, muitos músculos, pouca inteligencia, pouco romantismo e mais pegada ainda. É nessa hora que ele vira sapo. E talvez seja difícil voltar a ser principe. Ao menos até encontrar A, (foco no A) princesa.
A princesa, por sua vez... enfrenta todos os dragoes que o principe enfrenta, mas ainda arranja um tempo para colher flores, que hoje são as roupas que ela vai comprar no shopping center, as unhas que ela vai fazer, a lipoaspiração e toda essa estética que a coitada está obrigada a viver. Mas, meus caros, é nela que mora o maior perigo. O principe, apesar de virar sapo, depois de algum tempo, não se assemelha em uma característica fundamental da existencia biologica da princesa: Ela vira bruxa, ao menos, uma vez por mês.
Já deram muitos nomes pra bruxa, mas o mais conhecido deles é a TPM. Nessa fase, a princesa torna-se irreconhecivel, com fortes chances de correr atras do lobo mau se o principe não fizer todos os gostos que a megera quiser.
Mas quando princesa, decide ser meiga, ao menos de aparencia. Passa a vida inteira procurando o principe (antes elas esperavam), quando encontra, acha que o lobo mau é mais legal. Para seguir com um grande lobo mau, precisa ter muito peito, muita bunda e pouca inteligencia. Se não conseguir, serve o primeiro lobo mau que aparecer pelo caminho. Quando se aventura com ele, descobre que o principe é o essencial. Quando procura outro principe, descobre que outra princesa transformou ele em sapo... E esse é o ciclo.
Felizes para sempre? Depende... Talvez você seja. Se deixar de acreditar nesses contos, não os de fadas, mas os nossos.

sábado, 29 de agosto de 2009

É... nós somos.


Nós somos da geração que vai ao McDonalds todo fim de semana. Que come um Big Mac com uma Coca, sem gelo, pra vir mais.


Nós somos os que ouvem a rádio Metropolitana, a 89fm, a Transcontinental, a Band, a Jovem Pan, ou a próxima que estiver na moda.


Nós somos quem assiste a novela da Globo, o Big Brother, ou qualquer reality-show que estiver na moda.


Nós somos os que consomem os livros e os cds que estiverem na Internet como os mais comprados.


Nós somos quem usa roupas da Nike, Adidas, Billabong, Onbongo,Ecko ou qualquer marca cara.


Nós somos quem tem Orkut, Twitter, Blog, Email do Yahoo, Msn, My Space e tudo que estiver na moda na Internet.


Nós somos quem frequenta academias, faz dietas, divide em 10x uma lipoaspiração, toma "bomba" ou qualquer coisa para ter o corpo perfeito.


Nós somos quem vai para balada ou barzinho no fim de semana, churrasco com os amigos, praia com a família, apenas para se socializar e tirar fotos mostrando "eu sou feliz".


Nós somos quem tem Bluetooth, Câmera com Vídeo, Fotos com mais 8MP, Tocador de MP3, etc.
Nós somos quem fala "a gente", "nóis vai", "véio", "mano", etc.

Somos palhaços que choram ao fim do espetáculo.
Somos modelos que se sentem gordas.
Somos quem tem tudo e ainda sente um vazio.
Somos quem chora no banho.
Somos quem sente falta de algo que jurou não sentir.
Somos quem rejeita as pessoas que mais amamos.
Somos quem gosta de quem nos faz sofrer.
Somos senhores e escravos de nossas guerras.
Somos depressivos, estressados, cardíacos, hipertensos, fumantes e alcóolatras.
Somos quem vai morrer no próximo minuto sem ter feito o que gostaria na vida inteira.
Somos quem tem uma vida inteira pela frente, com vontade de morrar no próximo minuto.
Somos quem escreve e fala toda essa tristeza, porque está na moda ser assim.


Somos quem está sem saída.
Somos os alienados e "felizes".
Está tudo bem...E é assim que tem que ser.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Lei municipal numero 1 zilhão de 2009: Proibido ler.



Cheguei tarde na faculdade. Com a criação da Restrição a Fretados, o trânsito, ao menos para mim, só piorou. Mas vamos seguir forte. Tenho que passar por desafios para conseguir a minha graduação. Graduação? Ela não é mais obrigatória para o meu curso. Basta escrever bem para ser jornalista, utilizando as palavras do STJ. Não sabia que estudava quatro anos apenas para aprender a escrever.


Posso tentar ser publicitário, aproveitaria as matérias do meu primeiro ano e faria algumas Adaptações. É... mas fica complicado exibir publicidade uma vez que Outdoors também estão proibidos.


Quem sabe posso adotar o hábito de fumar, para relaxar. Esqueci... fumar agora só na rua.
A rua está perigosa. Além de assaltos, temos a o 'H1N1' circulando pelos ares. As aulas deverão começar mais tarde.


Vamos relaxar. Ir para um bar, tentar esquecer. Ah não! Estou de carro. A Lei Seca está aí, não posso dirigir. Mas posso voltar de ônibus, algum amigo meu passa o Bilhete Unico. É... Bilhete Unico de trabalho, só pode ser utilizado por um usuário.


Só me basta chegar a duas conclusões:


São Paulo é a Meca da proibição.
E... o universo conspira.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O balde



A minha revolta é muda. Não me mobilizo, não grito, não choro e nem bato. Calo-me. Jogo para algum lugar dentro de mim onde já estão raivas contidas, choros reprimidos, tristezas não demonstradas e gritos mudos. É como se fosse um balde com agua suja, mas aparentemente calma. Ao despejar mais agua no balde, o conteudo já existente remexe, as vezes respinga novamente em mim. Limpo e jogo aquelas gotas la dentro de novo.


A todo instante digo que o balde já está no limite, mas sempre tem espaço para algo mais. Quanto mais jogo, mais ele remexe e me incomoda, mas espaço ele ainda tem.
Já ouvi falar de stress, depressão, bipolaridade e enfarto cardiaco. É quando o balde vaza. Ele simplesmente é "protegido" pela minha máscara social: a de alguém feliz, "nem aí" e inatingível. Uma máscara para cada ocasião. A de homem simpático. A do príncipe encantado. A do Ogro machista. A do rapaz trabalhador. A do estudante aplicado; essa eu perdi. A do cantor de "clássicos" da música. A de bom filho. A de mal filho. A de irmão briguento. A de vizinho antipático.


Essas máscaras sociais disfarçam sempre o conteúdo do balde. Ninguém nem sabe que ele existe. Até um dia eu surtar e quando isso acontecer não há máscara que segure. Elas vão se rasgar e se despadaçar. E as máscaras sociais das pessoas ao meu redor, que ainda conseguem conter seus baldes, vão falar: "Louco". "Surtou". "Enfartou". "É Stress". "Ele não leva uma vida saudável". "Isso é de guardar coisas, por isso que não guardo". "Coitadinho".


Mas aqui quem vos fala é mais uma máscara: A de quem quer escrever algo legal.

E no fundo, eu não passo de um balde, que ainda não achou seu fundo.